Projeto em parceria com a Embrapa Cerrados inicia nova etapa na Cidade do Agro

A Universidade do Agro, em parceria com a Embrapa Cerrados, iniciou a nova etapa do projeto de pesquisa com mandioca, que agora avança para a fase de colheita. Desenvolvido na Cidade do Agro, o trabalho consolida a sequência do projeto iniciado em novembro de 2024 e busca avaliar o desempenho de diferentes materiais genéticos da cultura, identificando os mais adaptados às condições do Triângulo Mineiro e capazes de contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva regional.
“Nesta fase, está sendo realizado o plantio de dois ensaios distintos: o primeiro voltado para a competição de mandioca de mesa – do grupo das variedades amarelas e rosadas, onde serão comparados 16 materiais genéticos entre cultivares e clones em vias de validação. O segundo ensaio avalia também 16 materiais, mas destinados à indústria, com foco em produtividade e qualidade para processamento. O objetivo é verificar o desempenho desses materiais nas condições do Triângulo Mineiro e, posteriormente, selecionar os mais promissores para disponibilizá-los à comunidade produtora de mandioca da região”, avalia o professor responsável pelo projeto, Ricardo Mendonça.
Os testes estão sendo conduzidos com diferentes materiais de mandioca para mesa – amarela e rosada, além de linhagens voltadas para a indústria. “Nesta fase inicial, realizamos a primeira avaliação de produção dos materiais e daremos início aos ensaios de competição de cor. O objetivo é selecionar, posteriormente, as variedades mais promissoras e testá-las junto aos produtores, por meio da metodologia de pesquisa participativa, que valoriza a integração entre pesquisadores, professores e extensionistas. A partir desse processo, será possível identificar os materiais mais adequados às condições específicas da região do Cerrado e do Triângulo Mineiro. Um ponto de destaque tem sido a intensa participação dos estudantes em todas as etapas realizadas até agora, garantindo não apenas o avanço técnico, mas também o caráter formativo do projeto. Esse processo tem contado com o acompanhamento ativo e constante do professor Ricardo, responsável técnico pela condução dos trabalhos”, complementa o pesquisador da Embrapa Cerrados, Josefino Fialho.